terça-feira, 31 de março de 2020

Um poema de Eduardo Pinto















Nossas mentes, tateiam na escuridão
Fundem-se e aprofundam-se no escuro
Nossos corpos, deleitam-se na podridão
Nadam e envolvem-se na lama de um podre futuro
Eras passadas éramos nus a luz do dia
Crentes a brilhante luz do rei
Tementes ao breu
Nos eterneciamos quando, por trás das colinas
A lua se despia, e nossos sentimentos
Platonizavam a paz, que jamais nasceu
Que os céus, amaldiçoam
A vergonha do bastardo que desafiou
E profanou de toda virtuosidade
De um solo que, por todos os solos seja regado
Nos Seja legado seu próprio castigo
Por nossa infidelidade
Que o éter, propague mil ecos de um só grito
Que os astros, permaneçam testemunhos eternos
Que o homem foi, um sonho de paz
E um real conflito
Que projetou paraísos
Mas, construiu infernos.


Eduardo Pinto 
Imagem: Google